Frases libertárias...



A distância está na sua vontade de chegar a algum lugar.

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Não olho para meus passos, olho à frente, quero ver o que há de vir.

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Sem pressa! Ou o tempo se encarrega ou o esquecimento...

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Meus braços podem não te alcançar, mas vou continuar com eles esticados em sua direção.

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Quando aglomerados de palavras não resolvem mais nada, é que percebemos que só precisamos de atitudes e ações.


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Quem me vê nessa alegria, não sabe das tristezas que carrego em mim.
Mas pra crescer forte é assim, muitos dias bons por um ruim.

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Natália Bittencourt
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Imaculado corrompido


Já não sinto mais prazer em ler-te. Suas palavras me parecem tão efêmeras agora, palavras que em seus complexos sentidos e enfileiradas confusamente, só me parecem um texto simples e sem literariedade.
Fostes um dia a exaltação da alma artística literária aos meus olhos. Olhos estes que não te veem mais como antes, que na verdade nem te veem. Cegos de uma voluptuosa indiferença corrompida por teus gracejos juvenis aglomerados a outrem.
Tua pureza digna de admiração e desejo, derreteu como cera ao ascender da vela, e a luminosidade calorosa emanada pela chama cegou, não só os olhos mas meus sentidos, antes dedicados a ti.
Tristes palavras minhas que se colocam no papel depois de tão inversa inspiração, tuas paginas não me arrepiam, nem enebriam mais.
Oh! Triste fim para tão gloriosa face das letras, que um dia mostrara sentidos unidas e hoje são embaralhados sonoros vazios.
Não há mais versos que me tragam tua musicalidade, nem há mais musicalidade em seus versos.
Griz inspiração essa que me permitistes, essa inspiração de desgosto da ausência da mesma, deveras falsa e imprópria, sem caos ou sofrimento, quiçá alegria e exaltação, inspiração vinda do vazio promovido por tuas páginas.
Livro este apenas apolínio, formas e estética, ainda que tortas, só formas e estética. Nada além de oco e eco desse faltar.
Folheio-te sem vontade, com a graça de uma menina que perdera a primavera de suas estações, e que das flores desenhadas nem o cheiro mais consegue imaginar.
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Bela manhã de Outono!


Saí de casa carregando algum peso, que acabou retardando minha percepção. Desatenta não vi que o dia tinha saído muito à minha frente. Enquanto eu dava passos arrastados, ele corria serelepe.
Só percebi que sua beleza esplendorosa tinha se mostrado hoje, quando me veio soprar o ouvido. Um vento sereno, contínuo e aconchegante, com um leve toque frio ao fim de sua envoltura morna.
Reparei que as pessoas estavam mais sorridentes e gentis. _Será que foi o bom-humor da estação que deixou esse anil, rachado pelo dourado quente, nos agraciar? Nem vou esforcar-me a saber, essa bela manhã não recomenda esforço e sim contemplação.
O peso que carregara se esvaiu, como as folhas envelhecidas que ao toque voluptuoso do vento se desprendem e entram no embalo soprante até deitarem em seu leito definitivo.
Em quanto o frio não vem, vou me permitir ser abraçada pelo emanar caloroso dessa bela manhã de outono.
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Chuvasco!


"Chovia chuviscos, e no charco chapinhava o petiz"
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