Meu, eu, seu
diferentemente lindo
surpreendentemente belo
não me compare
Sou feita de terezas e souzas
sou coliseu, champs-elysee
sou terra batida, eu sou sapê
um pouco de tudo que é seu, assim sou eu
Sou malemolência no olhar
vezes o descontrole do mar
não queira conhecer o meu eu
nem tente ser meu prometeu
Minha timidez é secreta
eu sou camaleão
Juntando tudo ao que reduz.
Vive da alegria alheia
Sonha com um final feliz
Mudando de cena a atriz.
Sorri sem medida alguma
A fraco o forte conduz
Toca o coração como pluma
Aliviando de cada um sua cruz.
Com os olhos demonstra o que vem
Da tristeza beleza traz
Da lágrima tira sustento
A vida enche de fermento
Para crescer nesse mundo vão.
É criança que repousa alegre
Debruçada em cima do livro
Sem martelo a idéia pregue
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