Feeling



Era Debussy. 
Era só sentir, se preencher de vibraçoes. Era só apaziguar internamente o sentir. Era só olhar. Era só arrepiar. Era só perceber. Era só ser eu, eu sem nenhum você. Era para ser. Era para ser...
Era ver. Ver lá fora, no breu de um céu do norte, o mundo girar. Girar sem me movimentar, sem me permitir passar, sem eu ver me afetar, sem nenhum você lá, sem nenhum você lá...
Era paz. Era brisa refrescante. Era nuvem saltitante. Era noite. Era som. Era ausência de luar, de brilhar. Era lá, sem nenhum você para estar, sem estar...
Era lindo. Era de expressar. Era vontande de se abrir, de arriscar, de se jogar, apaixonar, de correr, de flutuar; de algum você lá, de um você lá...
Era letra no ar, no olhar, no dedilhar, no despertar, no prazer de trancrever, de ter um você para inspirar. Era um você a se tornar, era você a adentrar...
Era medo a se espatifar. Era trauma a secar. Era dar sem esperar. Era ser sem comparar. Era você a chegar. Era você a me transformar...
Era vontade de se apaixonar, de romance no ar, de chorar, rir e fraquejar. Era ser para você o que esperar. Era permitir-te entrar. Era você com um eu a encaixar...
Era só um escutar, Era só você a me afetar.
Era Clair de lune a tocar.
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